Diário Teatral da Coluna – Semana 38 – 17/07/2023 a 23/07/2023
Encerramos nossas breves
apresentações na Galeria Olido, onde fomos muito bem acolhidos! Seguimos nossa
Marcha da Esperança rumo ao próximo palco, o Teatro de Contêiner, dos nossos
companheiros da Cia Mugunzá de Teatro!
Em um momento de turbulência nos
territórios dos Campos Elíseos e Bom Retiro, de violência explícita e
irrestrita contra os despossuídos de tudo, uma verdadeira guerra contra a
miséria, aportamos com nossa Marcha da Esperança, buscando outras miragens de
cidade para além do cotidiano bruto e cinza de São Paulo.
Vir até o Teatro de Contêiner não
é diferente de qualquer outra região do centro de São Paulo, com o povo de rua
deflagrando nossa crise de civilização neoliberal. Habitar a cidade é
imperativo para construir outras relações e acolhidas, para além da guerra de
todos contra todos.
O Teatro de Contêiner é o menor
espaço de todos os palcos da circulação da peça, ficando completamente ocupado
pelos 20 atuantes em cena mais a banda de 5 integrantes, com uma proximidade
muito grande com o público, que acompanha a encenação de pertinho, respirando
junto do elenco em cada situação da trama. Essa condição potencializou muito a
peça, jogando a plateia para o meio da Coluna Prestes, envolvida na poética da
encenação de maneira irremediável, tragados pelo drama musicado desse tema
histórico importante, disputando a memória e suas tramas, dialogando com as
lutas políticas do agora.
A bruxa está solta, como diz o
ditado, e essa semana tivemos mais um outro imprevisto de saúde, com nosso
companheiro Eder dos Anjos indo parar no hospital, infelizmente. Ainda bem que
não foi nada grave e no próximo fim de semana já teremos nosso parceiro de
volta na conosco. O curioso foi que, para manter as apresentações da peça,
vesti o figurino do personagem Firmino e entrei em cena, substituindo as
pressas nosso companheiro hospitalizado. Uma grata surpresa, relembrando esse
ofício de atuar, que exerci por tanto tempo, tantas vezes, com a honra de
defender uma das cenas mais emocionantes da peça, de quebra contracenando com
Daniel Lopes, parceiro do Coletivo de Galochas de longuíssima data, com quem
tive poucas oportunidades de contracenas (já que sempre nos alternamos na
função de direção no nosso grupo).
Que aventura! Que venham as
próximas!
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Em um momento de turbulência nos territórios dos Campos
Elíseos e Bom Retiro, de violência explícita e irrestrita contra os
despossuídos de tudo, uma verdadeira guerra contra a miséria, aportamos com
nossa Marcha da Esperança, buscando outras miragens de cidade para além do
cotidiano bruto e cinza de São Paulo.
Vir até o Teatro de Contêiner não é diferente de qualquer
outra região do centro de São Paulo, com o povo de rua deflagrando nossa crise
de civilização neoliberal. Habitar a cidade é imperativo para construir outras
relações e acolhidas, para além da guerra de todos contra todos.
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Diário Teatral da Coluna Semana 38
Encerramos nossas breves apresentações na Galeria Olido, onde fomos muito
bem acolhidos! Seguimos nossa Marcha da Esperança rumo ao próximo palco, o
Teatro de Contêiner, dos nossos companheiros da Cia Mugunzá de Teatro!
Em um momento de turbulência nos territórios dos Campos
Elíseos e Bom Retiro, de violência explícita e irrestrita contra os
despossuídos de tudo, uma verdadeira guerra contra a miséria, aportamos com
nossa Marcha da Esperança, buscando outras miragens de cidade para além do
cotidiano bruto e cinza de São Paulo.
Vir até o Teatro de Contêiner não é diferente de qualquer
outra região do centro de São Paulo, com o povo de rua deflagrando nossa crise
de civilização neoliberal. Habitar a cidade é imperativo para construir outras
relações e acolhidas, para além da guerra de todos contra todos.
Que aventura! Que venham as próximas!